sábado, 3 de dezembro de 2011

Educadora é premiada em Brasília.


A luta contra a homofobia e pelo direito à diversidade sexual eleva à premiação professora cearense

Russas. Quando no início do mês de novembro recebeu duas correspondências do Congresso Nacional, em Brasília, para participar de discussões sobre direitos dos homossexuais, Luma Andrade viu que sua luta só estava no começo. Professora, pedagoga, doutoranda, travesti, pioneira, debateu na audiência o "Bullying Homofóbico nas Escolas" e no Senado Federal recebeu o Prêmio Educando pela Diversidade Sexual, na semana passada. Em tempos de sintomáticas agressões contra homossexuais, a professora deste Município e presidente da Associação Russana da Diversidade Humana tem trabalho considerado referencial para o País.

Na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto de lei da Câmara, que autoriza a mudança de nome de pessoas transexuais sem vínculo com cirurgia. É o caso de Luma Andrade, a primeira no Ceará a conseguir na Justiça a mudança do nome. Um dia antes de acompanhar a audiência legislativa, a educadora participou do seminário "Escola sem homofobia". O evento foi um pedido da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (ABGLT).

Luma aponta a deficiência no ensino aos jovens e defende a capacitação dos professores nas escolas, para lidarem com questões como a tolerância sobre os direitos sexuais, um trabalho que não se resuma a acusações e punições, mas o entendimento de que tanto professor quanto aluno são sujeitos culturais.

"Até mesmo o professor com instrução está influenciado pela bagagem cultural de antes de se capacitar como transmissor de conhecimento", afirma a educadora cearense.

Créditos: Diário do Nordeste.
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